O texto faz uma abordagem sobre o processo de ensino aprendizagem de Língua Portuguesa. Parte da criança como aluno, e chega a conclusão de que as concepções de língua e suas consequências são determinantes no alcance dos objetivos propostos.
Revela que, como o professor trabalha com as diferentes concepções de Língua Portuguesa de acordo com a prática adotada por ele, consequentemente diferentes práticas direcionam o ensino de Língua Portuguesa.
Nos PCN's, há um redirecionamento tanto da postura do professor quanto de sua prática em sala de aula.
As diferentes concepções de língua obrigam o professor e os alunos a se reconhecer em diferentes pápeis sociais. São consequências das atividades didático-pedagógicas aplicadas em sala de aula. Nessa relação do professor com sua metodologia, o redirecionamento do ensino e da aprendizagem do vernáculo não é atingido em relação ao texto.
Para vencer esses percalços entre concepções e metodologias, o professor deve ir além de sua técnica, como sugere a autora,amparada em Paulo Freire. Isso porque, numa sala de aula, o professor é um ser humano, assim como seus alunos. O ensino da língua exige essa relação, esse contexto histórico-cultural que existe entre ambos.
A presença do professor tende, pois, a ser importante em sala de aula. Sua comunicação envolve a classe como um todo, atingindo a palavra enquanto unidade textual, construindo um saber novo. Do ponto de vista das abordagens pedagógicas, o aluno se constitui como sujeito na aprendizagem da língua, enquanto é instaurado um diálogo na línguagem, com professor e alunos interagindo-se como sujeitos históricos.
Portanto, cabe ao professor refletir sobre as concepções teóricos de sua prática, não se restringindo apenas ao formalismo. Isso permite assumir uma posição em direção a uma construção social estabelecida com os processos educativos.