Memorial de Formação
Falar de minha formação sempre é um momento que traz lembranças, questões e, principalmente, saudades.
Neste memorial relatarei fatos e histórias que me fizeram a pessoa e professora que sou hoje. De fato, o trabalho juntamente com a teoria me fizeram refletir a prática. Minha formação se iniciou na infância e este trabalho contará um pouco de minhas memórias e experiências pessoais e profissionais.
Nasci em 1978, em uma família de grandes diferenças culturais.
Minha mãe veio do Morro do Chapéu, com uma situação financeira estável. Meu pai é do sertão da Bahia, sem dificuldades financeiras e tinha um coração grande com muito carinho a oferecer.
Hoje tento compreender muitas das suas atitudes e vejo que todas as minhas vivências contribuíram para a minha formação de pessoa e professora que sou hoje.
Sou a primeira filha, tenho um irmão mais novodo que eu, depois tenho uma irmã que foi adotada quando eu tinha 17 anos.
A minha iniciação ao ambiente escolar ocorreu aos 4 anos, fui para uma escola de Educação Infantil particular, chamava-se Pingo de Gente. Nessa escola passei muitos momentos felizes, lá que me alfabetizei, apesar de ter apenas 4 anos.
A lembrança da professora ainda vive na minha mente, ela era muito bonita, usava salto alto, passava um forte nos lábios, era uma mulher de características bem diferentes das que eu estava acostumada a ver no dia a dia, porém, o que a tornava mais encantadora era a alegria que expressava ao estar com seus alunos.
Com sete anos completos, fui para a escola pública do Estado, Escola Faustiniano Lopes Ribeiro. Nesta fase já me preocupava com a profissão, pensava ser uma grande advogada.
Já na adolescência, cursando o Primeiro Grau, o professor de Sociologia na sala faz um grande discurso sobre o papel do professor, suas palavras entraram no meu coração, então procurei uma escola de magistério.
Nessa época já se falava em acabar com as escolas de magistério, mas mesmo assim, com o apoio de minha mãe, que também era professora, resolvi correr esse risco.
Meus três anos de magistério trouxeram concepções que modificaram minha vida, pois o conhecimento permitia discussões argumentários sobre o papel do professor.
Já estava no Terceiro Ano do magistério, então começaram os estágios. Confesso que a Educação Fundamental me chamou a atenção bem no princípio.
Estagiei em uma sala de 2a série do EF da Escola José Carneiro, em Morro do Chapéu, na sala da professora Eurides. Lá passei momentos de grandes reflexões de trabalho.
Terminei meu magistério em 1995 e fui trabalhar numa escola particular que se chamava Educart, lá fiquei por quatro anos. Dois anos após consegui passar num concurso público da rede municipal de minha cidade.
A rede municipal de Canarana em que atuo durante todo o ano oferece cursos para reciclar o educador, descartando o conhecimento real, introduzindo o novo desconectado do velho, oferece cursos rápidos e descontextualizados, somados a palestras e encontros esporádicos superficiais, entre eles está o PROFA, um programa de alfabetização que treina o educador, tendo como eixo central a modelagem de atividades alfabetizadoras, técnicas do fazer pedagógico, com conceitos conhecidos como "aperfeiçoamento" e "capacitação" de educadores.
Este memorial teve a finalidade de traçar um perfil da minha formação e uma vez que me sinto com esse programa GESTAR (Gestão da Aprendizagem Escolar) realizada na minha vida profissional e social.
Neste memorial relatarei fatos e histórias que me fizeram a pessoa e professora que sou hoje. De fato, o trabalho juntamente com a teoria me fizeram refletir a prática. Minha formação se iniciou na infância e este trabalho contará um pouco de minhas memórias e experiências pessoais e profissionais.
Nasci em 1978, em uma família de grandes diferenças culturais.
Minha mãe veio do Morro do Chapéu, com uma situação financeira estável. Meu pai é do sertão da Bahia, sem dificuldades financeiras e tinha um coração grande com muito carinho a oferecer.
Hoje tento compreender muitas das suas atitudes e vejo que todas as minhas vivências contribuíram para a minha formação de pessoa e professora que sou hoje.
Sou a primeira filha, tenho um irmão mais novodo que eu, depois tenho uma irmã que foi adotada quando eu tinha 17 anos.
A minha iniciação ao ambiente escolar ocorreu aos 4 anos, fui para uma escola de Educação Infantil particular, chamava-se Pingo de Gente. Nessa escola passei muitos momentos felizes, lá que me alfabetizei, apesar de ter apenas 4 anos.
A lembrança da professora ainda vive na minha mente, ela era muito bonita, usava salto alto, passava um forte nos lábios, era uma mulher de características bem diferentes das que eu estava acostumada a ver no dia a dia, porém, o que a tornava mais encantadora era a alegria que expressava ao estar com seus alunos.
Com sete anos completos, fui para a escola pública do Estado, Escola Faustiniano Lopes Ribeiro. Nesta fase já me preocupava com a profissão, pensava ser uma grande advogada.
Já na adolescência, cursando o Primeiro Grau, o professor de Sociologia na sala faz um grande discurso sobre o papel do professor, suas palavras entraram no meu coração, então procurei uma escola de magistério.
Nessa época já se falava em acabar com as escolas de magistério, mas mesmo assim, com o apoio de minha mãe, que também era professora, resolvi correr esse risco.
Meus três anos de magistério trouxeram concepções que modificaram minha vida, pois o conhecimento permitia discussões argumentários sobre o papel do professor.
Já estava no Terceiro Ano do magistério, então começaram os estágios. Confesso que a Educação Fundamental me chamou a atenção bem no princípio.
Estagiei em uma sala de 2a série do EF da Escola José Carneiro, em Morro do Chapéu, na sala da professora Eurides. Lá passei momentos de grandes reflexões de trabalho.
Terminei meu magistério em 1995 e fui trabalhar numa escola particular que se chamava Educart, lá fiquei por quatro anos. Dois anos após consegui passar num concurso público da rede municipal de minha cidade.
A rede municipal de Canarana em que atuo durante todo o ano oferece cursos para reciclar o educador, descartando o conhecimento real, introduzindo o novo desconectado do velho, oferece cursos rápidos e descontextualizados, somados a palestras e encontros esporádicos superficiais, entre eles está o PROFA, um programa de alfabetização que treina o educador, tendo como eixo central a modelagem de atividades alfabetizadoras, técnicas do fazer pedagógico, com conceitos conhecidos como "aperfeiçoamento" e "capacitação" de educadores.
Este memorial teve a finalidade de traçar um perfil da minha formação e uma vez que me sinto com esse programa GESTAR (Gestão da Aprendizagem Escolar) realizada na minha vida profissional e social.
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